Sustentabilidade 4.0
DOI:
https://doi.org/10.47842/juts.v5i1.51Palavras-chave:
Revolução Industrial 4.0, Sustentabilidade, Tripé da Sustentabilidade, DigitalizaçãoResumo
Objetivo: Pretende‐se neste ensaio abordar breves reflexões a respeito da quarta revolução industrial visando explorar seu impacto na sustentabilidade.
Referencial teórico: As lentes teóricas selecionadas analisam o conceito de sustentabilidade e como a revolução 4.0 pode contribuir positivamente. À medida que novas oportunidades surgem para criar um elo entre sustentabilidade e tecnologia, as empresas aumentam sua lucratividade eliminando ineficiências no processo fabril ao tempo que utilizam de forma otimizada recursos existentes e disponíveis para a criação de maior valor agregado na oferta de serviços e produtos ao consumidor.
Método: O estudo trata-se de um ensaio teórico com base nas teorias que abarcam os temas do Tripé da Sustentabilidade e Revolução Industrial 4.0.
Resultados e conclusão: Com base no conceito da indústria 4.0, as organizações têm oportunidade de aproveitar os recursos existentes e disponíveis para a criação de maior valor agregado na oferta de serviços e produtos ao consumidor. A oferta de soluções sustentáveis é sim cada vez mais possível e pode ser infinitamente beneficiada por uma correlação positiva com as chamadas tecnologias da revolução 4.0, basta que sejamos efetivamente conscientes dos erros do nosso passado e produzamos um presente, futuro do passado, sem ignorá-los e/ou repeti-los.
Downloads
Referências
Anelli, R. L. S. . (2020). As cidades e o aquecimento global: desafios para o planejamento urbano, as engenharias e as ciências sociais e básicas. Journal of Urban Technology and Sustainability, 3(1), 4–17. https://doi.org/10.47842/juts.v3i1.17 DOI: https://doi.org/10.47842/juts.v3i1.17
Akatu, Pesquisa. Rumo à Sociedade do Bem-Estar: Assimilação e Perspectivas do Consumo Consciente no Brasil–Percepção da Responsabilidade Social Empresarial pelo Consumidor Brasileiro. Recuperado em 22, dez. 2022. https://assets.publishing.service.gov.uk/media/57a08a46e5274a27b20004f9/60956_Sumario_Peswuisaakatu.pdf.
Barbosa, P. R. A. (2007). Índice de sustentabilidade empresarial da bolsa de valores de São Paulo (ISE-BOVESPA): exame da adequação como referência para aperfeiçoamento da gestão sustentável das empresas e para formação de carteiras de investimento orientadas por princípios de sustentabilidade corporativa. 2007. Dissertação (Mestrado em Administração) Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, Instituto COPPEAD de Administração.
Capurro, R. (2010). Desafíos teóricos y prácticos de la ética intercultural de la información. In Conferência inaugural en el I Simpósio Brasileiro de Ética da Informação, João Pessoa (Vol. 18).
De Noronha, M. E. S., Camacho, G. B. C., Neves, J. B., & Lietti, T. (2023). O papel do Investimento Direto Estrangeiro para o desenvolvimento da Capacidade Inovadora na Indústria de Energia Eólica Offshore Brasileira. Internext, 18(1). DOI: https://doi.org/10.18568/internext.v18i1.702
De Noronha, M. E. S., Ferraro, D. M., Longo, L. R., & Melvin, S. S. (2022). The orchestration of dynamic capabilities in cleantech companies. Innovation & Management Review, (ahead-of-print). https://doi.org/10.1108/INMR-08-2021-0144 DOI: https://doi.org/10.1108/INMR-08-2021-0144
De Noronha, M. E. S., Martins, J. B. N., Lietti, T., & Silva, R. D. S. V. (2022). A agilidade organizacional e a difusão de inovação tecnológica das empresas cleantech. Revista Inteligência Competitiva, 12(1), e0412-e0412. DOI: https://doi.org/10.24883/IberoamericanIC.v12i.2022.e0412
De Noronha, M. E. S., Silva, R., Sauer, P. G., & da Silva, P. B. (2022). Economia da Informação na Indústria 4.0. Retail Management Review, 2(1), e17-e17. https://doi.org/10.53946/rmr.v2i1.17 DOI: https://doi.org/10.53946/rmr.v2i1.17
Di Felice, M. (2013). Ser redes: o formismo digital dos movimentos net-ativistas. Matrizes, 7(2), 49-71. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v7i2p49-71
Diamantoulakis, P. D., Kapinas, V. M., & Karagiannidis, G. K. (2015). Big data analytics for dynamic energy management in smart grids. Big Data Research, 2(3), 94-101. DOI: https://doi.org/10.1016/j.bdr.2015.03.003
Elkington, J. (2001). Sustentabilidade Canibais Com Garfo e Faca: Triple botton line. São Paulo: M. Books.
Floridi, L. (2002). Information ethics: an environmental approach to the digital divide. Philosophy in the Contemporary World, 9(1), 39-45. DOI: https://doi.org/10.5840/pcw2002915
Fontenelle, I. A. (2017). Cultura do consumo: fundamentos e formas contemporâneas. (1a ed.). Rio de janeiro: Editora FGV.
Jacobi, P. (2003). Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de pesquisa, 189-206. DOI: https://doi.org/10.1590/S0100-15742003000100008
Kagermann, H., Lukas, W. D., & Wahlster, W. (2011). Industrie 4.0: Mit dem Internet der Dinge auf dem Weg zur 4. industriellen Revolution. VDI nachrichten, 13(1), 2-3.
Kotler, P., Kartajaya, H., & Setiawan, I. (2010). Marketing 3.0: as forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano. Elsevier. DOI: https://doi.org/10.1002/9781118257883
Manyika, J., Chui, M., Bughin, J., Dobbs, R., Bisson, P., & Marrs, A. (2013). Disruptive technologies: Advances that will transform life, business, and the global economy (Vol. 180, pp. 17-21). San Francisco, CA: McKinsey Global Institute.
Nakagawa, M. H. (2012). A sustentabilidade na estratégia de negócio das empresas brasileiras. Dissertação (Mestrado em Administração) Programa de Estudos Pós-Graduados em Administração, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, SP, Brasil.
Noronha, M. E. S., Hayashi, V. T., Silva, L. O. E. D., & Lima, M. N. (2022). A vantagem competitiva das empresas cleantechs e o desenvolvimento de capacidades dinâmicas utilizando internet das coisas. REAd. Revista Eletrônica de Administração (Porto Alegre), 28, 455-486. DOI: https://doi.org/10.1590/1413-2311.353.123816
Noronha, M., Benfatti, G., Themoteo, A., & Gannoum, E. (2021). O papel do ecossistema de inovação e a estruturação de um arcabouço regulatório para o mercado de energia eólica offshore no Brasil. International Journal of Business Marketing, 6(2), 32-51.
Portilho, F. (2005). Consumo sustentável: limites e possibilidades de ambientalização e politização das práticas de consumo. Cadernos Ebape. br, 3, 01-12. Recuperado em 20 de dez. 2022, de: https://www.scielo.br/j/cebape/a/4PXXtKW5Fnk9jmJgRcnCScJ/abstract/?lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S1679-39512005000300005
Rodrigues, F. N., Ramos, H. R., Kniess, C. T., & Caruggi-De-Faria, L. (2018). Avaliação da viabilidade de investimento para instalação de um sistema fotovoltaico em residência unifamiliar na cidade de São Paulo–SP. Journal of Urban Technology and Sustainability, 1(1), 28-38. https://doi.org/10.47842/juts.v5i1.50 DOI: https://doi.org/10.47842/juts.v1i1.9
Rodrigues, J. C. (2018). Autonomous cars, from “ownership” to “usage”: how autonomous vehicles might corrupt automotive industry’s business model. In Gerpisa colloquium, São Paulo-Brasil. GERPISA-The International Network of Automobile. École Normal Supérieure Paris-Saclay.
Rodrigues, L. D. S. G., Senna, P., & Marujo, L. G. (2022). Estratégia omnichannel na perspectiva da economia circular: uma estrutura conceitual. Journal of Urban Technology and Sustainability, 5(1), e50-e50. https://doi.org/10.47842/juts.v5i1.50
Santos, B. P., Alberto, A., Lima, T. D. F. M., & Charrua-Santos, F. M. B. (2018). Indústria 4.0: desafios e oportunidades. Revista Produção e Desenvolvimento, 4(1), 111-124.
Severo, E. A., De Guimarães, J. C. F., & da Silva Oliveira, N. Q. (2022). Sustainable development goals towards eco-innovation: A survey Brazil. Journal of Urban Technology and Sustainability, 5(1), e41-e41.
Stock, T., & Seliger, G. (2016). Opportunities of sustainable manufacturing in industry 4.0. procedia CIRP, 40, 536-541. DOI: https://doi.org/10.1016/j.procir.2016.01.129
Thurner, BDV (2015). Empreendedorismo e Inovação: a influência das Startups no crescimento econômico. Dissertação (Mestrado em Administração) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade federal de santa maria centro de tecnologia, Santa Maria, RS, Brasil.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Matheus Eurico Soares de Noronha, Rosemeire Souza Vieira Silva, José Carlos Rodrigues, Lucas L F Valente, Letícia Jahn Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto na da revista;
O(s) autor(es) garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)