A importância socioambiental do parque da Aclimação no município de São Paulo, SP, Brasil

Autores

  • Amanda Lombardo Fruehauf Universidade de São Paulo
  • Magda Adelaide Lombardo Universidade de São Paulo
  • Paulo Renato Mesquita Pellegrino Universidade de São Paulo
  • Pollyane Vieira da Silva Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.47842/juts.v7i1.67

Palavras-chave:

Áreas verdes, Geotecnologias, Socioambiental, Sustentabilidade

Resumo

Objetivo: A pesquisa buscou analisar o parque da Aclimação, situado na Zona Oeste do Município de São Paulo, com base em recursos de geotecnologia pretende-se realizar mapeamentos para avaliar a paisagem dessa área e também o uso da estatística exploratória dos dados, obtidos através de conversa informal com os usuários do parque, a fim de verificar sua percepção ambiental. Referencial teórico: Utilizou-se de pesquisas que fundamentassem a importância das áreas verdes e sua contribuição na paisagem urbana, visando a qualidade de vida e saúde da população. Método: Foi usado o geoprocessamento o Sistema de Informação geográfica, com o auxílio do software Quantum Gis, obteve-se uso e ocupação da terra, campo térmico e índice de vegetação, também se obteve com as entrevistas, gráficos da análise estatística nos programas R e Excel, foram entrevistadas 20 pessoas no parque com 15 perguntas. Resultados e conclusão: Com a análise da geotecnologia e estatística, pode-se observar a realidade da paisagem do Parque da Aclimação e sua importância socioambiental para a zona oeste do Município de São Paulo. Implicações da pesquisa: Pode-se destacar a importância da qualidade das áreas verdes urbanas na saúde e qualidade de vida dos seus usuários, buscando a sustentabilidade dessas áreas, visto que esse estudo pode ser aplicado para outras regiões. Originalidade/valor: O estudo pode contribuir para o planejamento das cidades cada vez mais adensadas, que carecem de espaços abertos que promovam áreas verdes públicas como os parques, que favoreçam o lazer e qualidade socioambiental, como São Paulo.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Amanda Lombardo Fruehauf, Universidade de São Paulo

Vinculada à Universidade de São Paulo. São Paulo, Brasil.

Magda Adelaide Lombardo, Universidade de São Paulo

Professora Titular do Departamento de Planejamento Territorial e Geoprocessamento da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (aposentada). Desenvolve pesquisas sobre: Clima Urbano, Planejamento Urbano e Geoprocessamento e possui Pós-Doutorados nas Universidades Internacionais de Berkeley; Universidade de Stanford; Universidade de San Jose; Universidade de Maryland; Universidade de Colombia; Laboratório Goddard Space Nasa; Departamento de Arquitetura da Universidade de Kassel, Alemanha; Instituto de Geografia da Universidade de Lisboa, Portugal e Universidade Nova Lisboa, Portugal. Representante das ONGs nas negociações de mudanças climáticas desde 1989. Obteve Graduação em Geografia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1972), Mestrado em Geografia (Geografia Humana) pela Universidade de São Paulo (1978) e Doutorado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (1984), Livre-Docência (1995) na Universidade de São Paulo. Tem experiência nos seguintes temas: Planejamento Urbano, Políticas Públicas, Educação, Qualidade ambiental Urbana, Clima urbano, Ilhas de Calor, Geoprocessamento, Brownfields e Sustentabilidade sócio-ambiental, Paisagem urbana e regional, Saúde, Meio Ambiente e Riscos ambientais. Em, 2018 foi Pesquisadora Colaboradora no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP) e Professora Sênior na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), ainda em curso. Em 2021, concluiu o pós doutorado na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU/USP), com o supervisor Dr. Paulo Renato Mesquita Pellegrino, com o trabalho: A importância dos parques públicos urbanos na saúde e qualidade de vida dos habitantes, no município de São Paulo - SP.

Paulo Renato Mesquita Pellegrino, Universidade de São Paulo

Arquiteto paisagista e urbanista, é Professor Associado Sênior da Universidade de São Paulo, junto ao Departamento de Projeto da Faculdade de Arquitetura, Urbanismo e Design. Mestre em Arquitetura e Urbanismo (1987) e Doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (1995). Orientador credenciado no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), foi um dos idealizadores e é o vice-coordenador do LABVERDE, um laboratório para o desenvolvimento de pesquisas inovadoras na proposição, monitoramento e avaliação do desempenho de projetos e planos de paisagem que contribuam para o tratamento e recuperação das águas urbanas e rurais, para o aumento da produtividade dos ecossistemas, para o controle climático e o conforto ambiental, mobilidade e saúde publicas, em adição às dimensões simbólicas das paisagens. Sua experiencia profissional também inclui o desenvolvimento de vários projetos pro-bono e consultorias no campo do planejamento e da arquitetura da paisagem, em plano de bacias, recuperação de áreas degradadas, parques e praças públicas. Todas essas atividades geridas dentro da perspectiva de que as paisagens não são apenas extensos artefatos materiais, mas sistemas complexos análogos aos organismos vivos, exibindo muitas das mesmas características. Participa da visão emergente de projetar novas paisagens baseadas em sistemas inovadores de infra-estrutura adaptados a fluxos e metabolismos urbanos e regionais, combinando sistemas tecnológicos, morfológicos e ecológicos, o que torna esta atividade de projeto estratégica para uma maior resiliência de nossas cidades.

Pollyane Vieira da Silva, Universidade Federal de Pelotas

Tem experiência nas áreas de Estatística e Educação, cursou licenciatura em Matemática na UNESP campus de Rio Claro (2011 - 2016) e uma segunda graduação em Pedagogia pela UNIVESP (2018 - 2022). Concluiu em 2018 o mestrado e em 2022 o doutorado em Estatística e Experimentação Agronômica na Universidade de São Paulo (ESALQ/USP) com enfoque em modelos não lineares aplicados à dados de crescimento animal e vegetal. Em 2021, concluiu a especialização em Gestão Escolar pelo Instituto PECEGE, MBA ESALQ/USP. Professora Adjunta na Área de Estatística da Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Referências

AMANI-BENI, M. et al. Impacts of urban green landscape patterns on land surface temperature: Evidence from the adjacent area of Olympic Forest Park of Beijing, China. Sustainability, [s. l.], v. 11, n.2, p. 1-16, 2019. DOI: https://doi.org/10.3390/su11020513

BRASIL. Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2000. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9985.html. Acesso em: 8 set. 2023.

CARBONE, A. S. et al. Gestão de áreas verdes no município de São Paulo: ganhos e limites. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. 18, n. 4, p. 201-220, out./dez. 2015. DOI: https://doi.org/10.1590/1809-4422ASOC1210V1842015

FERRARO JÚNIOR, Luiz Antonio; SORRENTINO, Marcos. Coletivos educadores. In: FERRARO JÚNIOR, Luiz Antonio (org.). Encontros e caminhos: formação de educadoras(es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2005. p. 59-69.

FERREIRA, Airton Sena. Uso de geoprocessamento e geotecnologias no mapeamento de áreas de vulnerabilidade à inundação no perímetro urbano do município de Humaitá, Sudoeste da Amazônia. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Ambiental) - Universidade Federal do Amazonas, Humaitá, Amazonas, 2019.

GOMES, Marcos Antônio Silvestre. Parques urbanos, políticas públicas e sustentabilidade. Mercator: Revista de Geografia da UFC, Fortaleza, v. 13, n. 2, p. 79-90, maio/ago. 2014. DOI: https://doi.org/10.4215/RM2014.1302.0006

IBGE. Censo 2010. Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: https://censo2010.ibge.gov.br/sinopse/index.php?uf=35. Acesso em: 10 ago. 2023.

LIMA, Roberto Teixeira de; OLIVEIRA, Lívia de. Pesquisa em educação com adolescentes: percepção e cognição de problemas ambientais urbanos em Bragança Paulista (SP). Educere: revista da educação da UNIPAR, Umuarama, v. 7, n. 1, p. 7-29, jan./jun. 2007.

LOMBARDO, Magda Adelaide. Ilha de calor nas metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo: Ed. Hucitec, 1985.

LONDE, Patrícia Ribeiro; MENDES, Paulo Cezar. A influência das áreas verdes na qualidade de vida urbana. Hygeia: revista brasileira de geografia médica e da saúde, Uberlândia, v. 10, n. 18, p. 264-272, 2014. DOI: https://doi.org/10.14393/Hygeia1026487

MACEDO, Silvio Soares; SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil = Brazilian Urban Parks. 2. ed. São Paulo: EDUSP; Imprensa Oficial da Universidade de São Paulo, 2003.

NUCCI, João Carlos. Qualidade ambiental e adensamento urbano: um estudo de ecologia e planejamento da paisagem aplicada ao distrito de Santa Cecília (MSP). 2. ed. Curitiba: Do autor, 2008.

PAVESE, A. C. et al. Concentração de metais em solos de parques urbanos em Sao Paulo, 3. Parque da Aclimacao. In: INTERNATIONAL NUCLEAR ATLANTIC CONFERENCE; MEETING ON NUCLEAR APPLICATIONS, 8.; MEETING ON REACTOR PHYSICS AND THERMAL HYDRAULICS, Santos. Proceedings [...]. São Paulo: ABEN, 2007.

PELLEGRINO, Paulo; MOURA, Newton Becker (org.). Estratégias para uma infraestrutura verde. Barueri: Manoele, 2017.

PRADELLA, D. Z. A.; SILVA, J. W. F.; NISI, T. C. C. Cadernos de educação ambiental: arborização urbana. 21. ed. São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, Secretaria do Meio Ambiente, 2015.

QUAN, S. J. et al. Urban data and building energy modeling: A GIS-based urban building energy modeling system using the urban-EPC engine. In: GEERTMAN, S. et al. (org.). Planning support systems and smart cities. New York: Springer, 2015. p. 447-469.

R TEAM. R: A language and environment for statistical computing. Vienna: R Foundation for Statistical Computing, versão 0.02. 2010.

SANTOS, Leovigildo Aparecido Costa et al. Análise multitemporal do uso e cobertura da terra em nove municípios do Sul do Tocantins, utilizando imagens Landsat. Revista Agro@ mbiente Online, Boa Vista, v. 11, n. 2, p. 111-118, 2017. DOI: https://doi.org/10.18227/1982-8470ragro.v11i2.3915

TOLEDO, Fabiane dos Santos; SANTOS, Douglas Gomes dos. Espaços livres de construção. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, Piracicaba, v. 3, n. 1, p. 73-91, mar. 2008. DOI: https://doi.org/10.5380/revsbau.v3i1.66254

VELASCO, Giuliana Del Nero. Potencial da arborização viária na redução do consumo de energia elétrica: definição de três áreas na cidade de São Paulo-SP, aplicação de questionários, levantamento de fatores ambientais e estimativa de Graus-Hora de calor. 2007. Tese (Doutorado em Agronomia) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.

WHO. Global Strategy on Diet, Physical Activityand Health. Geneva. 2006. Disponível em: http://www.who.int/dietphysicalactivity/strategy/eb11344/strategy_english_web.pdf. Acesso em 05 out. 2023.

Downloads

Publicado

2024-12-23

Como Citar

FRUEHAUF, A. L.; LOMBARDO, M. A.; PELLEGRINO, P. R. M.; SILVA, P. V. da. A importância socioambiental do parque da Aclimação no município de São Paulo, SP, Brasil. Journal of Urban Technology and Sustainability, [S. l.], v. 7, n. 1, p. e67, 2024. DOI: 10.47842/juts.v7i1.67. Disponível em: https://journaluts.emnuvens.com.br/journaluts/article/view/67. Acesso em: 22 jan. 2025.

Edição

v. 7 n. 1 (2024)

Seção

Artigos

Categorias

Licença

Copyright (c) 2024 Amanda Lombardo Fruehauf, MAGDA A, Paulo Renato Mesquita Pellegrino, Pollyane Vieira da Silva

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.

- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;

O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto na da revista;

O(s) autor(es) garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);

A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);

É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.

Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre) 

Crossref
Scopus
Google Scholar
Europe PMC