A produção habitacional do programa MCMV no município de São Paulo: critérios de localização adotados pelos produtores e impactos na estrutura urbana e na qualidade de vida dos moradores
DOI:
https://doi.org/10.47842/juts.v3i1.25Palavras-chave:
Minha Casa, Minha Vida, Estrutura urbana, Qualidade de vidaResumo
O estudo avalia a concentração da produção habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida no município de São Paulo em suas várias faixas de renda familiar, estudando-se a sua relação particularmente em relação aos seguintes aspectos: a) distância do centro tradicional; b) distância dos novos centros geradores de emprego; c) oferta local de oportunidades de trabalho e renda e d) índice de violência urbana, comparando-se ainda com resultados de outra pesquisa sobre a satisfação com a qualidade de vida urbana por setor urbano na cidade. Embora tenha ficado clara a correlação inversa entre a concentração local da produção habitacional em relação à proximidade das oportunidades de trabalho e renda, outros índices comparados não apresentaram os mesmos resultados. Também ficou constatado que, no âmbito do município, a produção longínqua dos conjuntos habitacionais não produziu significativa dispersão urbana, tendo os mesmos, em função do uso da verticalização, ocupado predominantemente terrenos e glebas intersticiais (vazios urbanos).
Downloads
Referências
Bauman, Z. (2009) Confiança e medo na cidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.
Benites Sobrinha, M. D. P. (2015) Avaliação do Programa Minha Casa Minha Vida na Região Metropolitana de Natal – RN Natal: UFRN/ CNPq-SNH
Bonduki, N. (2014) Os pioneiros da habitação social: cem anos de política pública de habitação no Brasil São Paulo: Editora UNESP.
Cardoso, A.L. et al. (2013) O Programa Minha Casa, Minha Vida e seus efeitos territoriais Rio de Janeiro: Letra Capital.
___________ (coord.) (2015) Avaliação do Programa Minha Casa, Minha Vida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro: impactos urbanos e sociais Rio de Janeiro: IPPUR – UFRJ/ CNPq-SNH
Dutra, W. Z. (2012) Entre a produção habitacional estatal e as moradias precárias: uma análise da popularização da casa própria no Brasil Revista Configurações – CICS, no. 10, ano 2012, pp. 151-164
Ferreira, J. S. W. (2012) Produzir casas ou construir cidades? São Paulo: LabHab/FAUUSP.
Linke, C et al. (2016) Inserção urbana de habitação de interesse social: um olhar sobre a mobilidade cotidiana e o uso do solo Brasília: IPEA – Textos para discussão.
Nascimento, D. M. (org.) (2015) Programa Minha Casa, Minha Vida: Estudos avaliativos na RM de Belo Horizonte Belo Horizonte: UFMG / CNPq – SNH
Pequeno, L. R. B.(Coord. ) (2015) Análise do Programa MCMV na Região Metropolitana de Fortaleza: Desenvolvimento institucional, inserção urbana e avaliação arquitetônica, construtiva e tecnológica Fortaleza: UFC/ CNPq-SNH.
Rede Nossa São Paulo (2019) Viver em São Paulo: Mobilidade
Relatório de pesquisa – Rede Nossa São Paulo/IBOPE inteligencia.
Rede Nossa São Paulo (2019) Viver em São Paulo: Segurança.
Relatório de pesquisa – Rede Nossa São Paulo/IBOPE inteligencia.
Rede Nossa São Paulo (2019) Viver em São Paulo: Qualidade de Vida
Relatório de pesquisa – Rede Nossa São Paulo/IBOPE inteligencia.
Rolnik, R. (org.) (2010) Como produzir moradia bem localizada com recursos do programa Minha Casa, Minha Vida? - implementando os instrumentos do Estatuto da Cidade. Brasília: Ministério das Cidades, p. 20.
Saule Jr., N. (2015) A produção do programa MCMV na Região metropolitana da Baixada Santista: impactos urbanos e ambientais dos empreendimentos São Paulo: Instituto Polis.
Shimbo, L. Z. (2015) Produção do PMCMV na região central do Estado de São Paulo: inserção urbana, projetos e impactos socio-económicos São Carlos: IAU-USP / CNPq – SNH
Silva, E. T. (2012) Estrutura urbana e mobilidade espacial nas metrópoles Rio de Janeiro: Letra Capital.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
- O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do artigo na revista;
O(s) autor(es) autoriza(m) a publicação do texto na da revista;
O(s) autor(es) garantem que a contribuição é original e inédita e que não está em processo de avaliação em outra(s) revista(s);
A revista não se responsabiliza pelas opiniões, ideias e conceitos emitidos nos textos, por serem de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es);
É reservado aos editores o direito de proceder a ajustes textuais e de adequação às normas da publicação.
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre)